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Descasque e limpe os camaroes. Deite-os e corte-os ao meio no sentido do comprimento. Leve uma frigideira ao fogo com algum fio de óleo de soja misturado à óleo de sésamo. Frite os camaroes aos poucos (melhor fazer em 2 etapas), em fogo bem alto, por no máximo 2 minutos. Isso evita que junte água na sua frigideira (ou seja, os camaroes perdem água e enrijecem). Jogue, umas pitadas de sal, pimenta verde, e algum coentro picado muito fininho.
Sirva em seguida com o molho e a saladinha de folhas.
Para o molho de tamarindo:
2 colheres (sopa) rasas de acucar
1 pedacinho pequeno de gengibre fresco
2 colheres (sopa) bem cheias de pasta de tamarindo (fácil de encontrar em lojas de produtos orientais)
4 a 5 colheres (sopa) de Nam Pla (molho fermentado de peixe)
100 ml de água
Derreta o acucar em fogo baixo, e quando comecar a caramelar, junte a água. Acrescente os demais ingredientes, e deixe o molho ferver em fogo baixo, e reduzir até que adquira uma consistência cremosa. Prove e corrija com mais Nam Pla, ou água, se necessário.
Os rolinhos de massa recheados com legumes à moda oriental, comprei prontos, aliás, meu marido comprou e como estavam dando sopa na geladeira, aproveitei pra juntar no prato, que ficou bem bacaninha!
Cozinhei por alguns minutos, depois frigideira com óleo até dourarem.
Super refrescante - pra quem está no calor, rs, mas com sabor marcante.
Eu tinha um restante sobrado, de uma maço de coentros, já pela hora da morte. Como não estavam bonitos, só cozinhando - ou porque não, usá-los crus num pesto? Ficou muito concentrado, e se não usado com moderação, mata o sabor da salada.
3 toranjas, descascadas, sem pele e sementes, leia-se: "em filés", rs
punhado de folhas de acelga, em tirinhas
ciboulette picada (usei pouca)
gergelim
1 xícara (chá) de folhas de coentro
1 pedacinho de gengibre fresco
suco de limão
açúcar
óleo de amendoim ou de gergelim (vá pelo seu gosto)
molho de soja (shoyu)
Soque num pilão, as folhas com o gengibre picado, e tempere com sal, açúcar, shoyu, limão, tudo devagar, às gotinhas, até conseguir o sabor que lhe agradar. Junte óleo e misture. Não tem mistério e nem medida: bom mesmo é fazer
como seu paladar pedir.
Sirva com a toranja sobre as folhas de acelga, salpicadas por ciboulette e sementes de gergelim.
E já na primeira semana de frio intenso, a neve chegou feroz. Acho lindo essa paisagem toda branca, a cidade fica iluminada dia e noite, mas andar (caminhar) na rua é impossível, e dá um nervoso danado. Se já levei o primeiro tombo desse inverno? Claro que já. Caí bonito, de bundona no chão. É a recusa "tinhosa" de usar as botas de austronauta horrorosas às que somos submetidas nesse frio de lascar. Não desço do meu salto brasileiro, nem nas ruas e calçadas de gelo, rs. O sapateiro que se vire e dê um jeito de botar pregos nas minhas "agulhas"atrevidas, rsrs.
Hoje cedinho...
Da minha sacada, ontem ao meio-dia.
Minha filhota, chegando da escola...
O primeiro "anjinho" deste inverno. Eles ficam doidos mesmo...rs
E eu doida com meus nervos, porque nem toda travessia dá escapatória "praquela afundadinha" gelada básica,, rs.
Ei Rachel, acatei sua dica. Nao sei ainda como vai ficar, mas por enquanto vai assim mesmo, rsrs.
Ganhei de uma pessoa muito querida, um punhado de tomatinhos verdes, da hortinha que ela tem em casa. Um mimo, quase morri de paixão pelos pequenos...
Resolvi fazer um vinagrete pra acompanhar uns bifes de porco, e usar meus presentinhos nele.
A história do vinagrete é a seguinte: me parece que a origem é francesa, e o molho inventado, nao leva tanta coisa como a gente faz normalmente, pra acompanhar carnes assadas (o que não quer dizer que a receita "abrasileirada" não seja uma delícia, claro). Tenho uma nota básica, de vinagrete original, que diz ser o tal uma mistura emulsionada de vinagre, mostarda, óleo, sal, pimenta e me perdôe, Sr. Molho, se esqueci alguma coisa. Entao, se adicionados outros ingredientes, passa a ser este um molho "à vinagrete". Sei lá, sou curiosa a respeito da origem das coisas, e toda vez que tenho de denominar algum prato que eu crio, vira uma confusão na minah cabeça. Talvez eu devesse fazer como os adeptos da cozinha contemporânea, rs, e deixar a coisa bem gringa mesmo, tirar nomes lá dos quintos (os franceses são os preferidos, claro!) pra "embunitar" e coroar os miúdos (e eu os adoro!!) ...rs
Vinagrete:
2 pêssegos pequenos, cortados em cubinhos
1/4 de raiz de salsão picada em quadradinhos bem pequenos
1 xícara de tomatinhos verdes, cortados ao meio(eu nem tinha mais 1 xícara cheia, porque comi alguns antes, rsrs)
3 colheres de vinagre de vinho branco de ótima qualidade (muitos nao dão atenção ao vinagre, mas usar um ruim, dá na mesma que fazer um risoto super incrementado, e jogar pra dentro um vinho de péssima qualidade: o resultado é sempre comprometido sim.)
2/3 de xícara (de café) de óleo de damasco
1/3 de xícara (de café) de óleo de milho
2/3 de xícara (de café) de suco de laranja
1 colher (de chá) de mostarda (condimento) Dijon
pitadas de sal e de açucar
pimenta do reino branca à gosto
Quem acha que só os talos e folhas do salsão é que vão pra panela estão muito enganados! Extremamente aromática e saborosa, a raiz completa belíssimas saladas também!
Tome posse do seu fuet e misture o vinagre com o suco de laranja e a mostarda, e vá batendo e adicionando os óleos. Tempere de sal, pimenta branca, açucar, e deixe à seu gosto.
Junte o restante dos ingredientes, incorporando tudo ao molho, com cuidado pra não esmagar os pêssegos.
O resultado será um molho deliciosamente perfumado, e agridoce. Uma viagem às estrelas, believe me! rs
Com o seu peculiar aroma levemente adocicado, fácil fácil de encaixar em muitos pratos, esse óleo é muito atraente, e vale a pena ter na despensa.
A carne:
400 gr de bifes grossos de porco
1/2 xícara de ervas mistas: usei alecrim fresco, tomilho(seco), pimenta do reino em grãos, sálvia
sal grosso
1 colher (sopa) de gergelim branco
Soque os temperos num pilão, e passe os bifes pressionando de ambos os lados.
Frite em azeite de oliva quente, com o fogo alto, até dourar.
Eu fatiei antes de servir, e levei à mesa com uma salada verde e o vinagrete.
Bom apetite!
E se existe uma música que foi feita pro meu dia, é esta aqui, numa das vozes mais lindas do mundo, EVER, e uma das mais belas canções (porque existe sim uma beleza melancólica na "tristeza-de-amor"!):
ELVIS FOREVER:
Na verdade usei carne de porco (que é mais consumida na Tailândia), mas as versões que andei vendo em livros são com carne de boi mesmo.
Minha onda oriental não passou e nunca vai passar! É o exagero da minha veneração pelo melhor da vida: a viagem culinária, de comer com a alma os sabores do mundo, e é assim que eu sou feliz!
Essa salada surgiu na "caixola" (óh que orgulho, to virando Gourmet internacional, kkk) da coleção de idéias daqui e dali, mais as informações oriundas da minha escola sobre a cozinha tradicional do seu país de origem, e me veio no intuito de excitar o tempo que está ficando mais "fechado" por aqui. Logo chega o dia do "ninguém merece botar aquecedor pra funcionar no último só pra sentar enrolada na coberta e gelar os dentes numa saladinha", né? O tempo do Fondue está chegando... Mas, por enquanto, aproveitemos essa brisa fria que eu também adoro.
O Outono, penso eu, é a estação mais charmosa do ano, e embora meu coração por esses dias ande meio inquieto, nao há como sentir tristeza - me desculpem as folhas que caem mortas agora!, caminhando (e namorando!) por/sobre este chão ornamentado, com seus lindos e eventuais tapetes amarelo-sonho-ferrugem.
Ingredientes:
1 pedaço de filé de porco (aproximadamente 200 gr)
200 gr de massa oriental transparente (o talharim "de vidro", rs)
1 pimenta vermelha fatiada
1 pepino grande ou 2 pequenos (japonês, de preferência)
1 colher (sopa) de capim limão, fatiadinho
1 cebola roxa, fatiada
1 pêra chinesa pequena, não muito madura
1 colher (sopa) de açucar
6 colheres (sopa) de Nam pla
algumas gotas de limão e de óleo de amendoim
De textura mais crocante, a pêra chinesa incrementa com autoridade essa salada que ficou um show.
Como eu disse num post passado, a parte interna e rente à raiz, serve bem pra saladas... Fica delicioso!
Preparo:
Pincele uma frigideira com o óleo, e no fogo alto, sele a carne por todos os lados, e deixe fritar bem (sem adicionar tempero algum!). Enrole num filme plástico,e leve ao congelador até resfriar bem.
Corte o pepino em palitos finos, e algumas rodelas pra decorar seu prato, se quiser.
Cozinhe a massa em água (também sem tempero), escorra e reserve.
Prepare o molho: misture o Nam pla, açucar, limão e algumas gotinhas de óleo.
Quando a carne estiver gelada (30 minutos depois), retire do plástico, e com a faca mais afiada que tiver, fatie como se fosse fazer um carpaccio, mas cerca de 3 mm de espessura. Se obtiver rodelas muito grandes no diâmetro, dê uma rasgadinha com cuidado, pois elas se partem com facilidade.
Primeiro tempere a carne: numa tigela, misture com a metade do molho. Junte o restante dos ingredientes (menos a massa) mexa tudo delicadamente, e acrescente o restante do molho. Sirva sobre a massa, encontre algum Hashi perdido, rs, e tempere com mais Nam pla, se necessário.
"Grias God"! (Grüß Gott - saudação bávara de cada santo dia nosso)
Acabou anteontem, e já deixou saudade! (E meus cotovelos sem pele por causa de um famoso e antigo tobogã, onde teimei, não sei porqu-antas cervejas, em descer "com emoção", rs.)
Mas a melhor salada de salsichas do mundo, não pode ser reproduzida em nenhuma Wiesn, e em nenhum outro lugar: senão onde estiverem as mãos do meu marido, hehe. Brincadeiras à parte, ele faz um temperinho especial, e sem mistério algum, que transforma esse prato tão espetacularmente simples, em uma deliciosa opção para um lanchinho, entrada, ou para acompanhar aquela cerveja gelada no fim da tarde... Nao tem erro!
Essa é a versão suiça, que leva queijo, chamada então de Schweizer Wurstsalat.
Sobre as salsichas: vi em muitos sites, receitas usando as do tipo Viena (diga-se que estas são servidas de outra forma), o que assustou o meu marido, rs. Ele é alemão aqui da Bavária, e, assim como eu, nunca ouviu falar antes (e nunca viu) alguma feita com esse tipo de salsichas, na Alemanha, ou mesmo em outros países onde o prato é popular (Áustria, Suíça, e na porção "meio-alemã" da França, por exemplo). Talvez foram assim escolhidas em alguns sites pela alternativa menos dificultosa, de no Brasil se encontrar alguns tipos de embutidos. O fato é que livros de culinária local apontam somente na direção das salsichas que usamos nessa versão original e tradicional do que seria a deliciosa Wurstsalat - do vizinho aqui, dono do Fondue, rs. (Claro que nao sei muito sobre o assunto, então, agradeço informações adicionais e eventuais correções!)
600 gr de salsichas tipo Stadwurst (ou Lyoner, que também são legais pra isso)
200 gr de queijo Emmental
3 pepinos em conserva (+ - 100 gr, ou à gosto)
2 cebolas médias cortadas em rodelas (roxa ou branca, a seu gosto)
pimenta do reino moída na hora
20 ml de vinagre de vinho branco
20 ml de água
20 ml de azeite de oliva
pitadinha de sal
Misture o vinagre com a água e o azeite, mais pitadas de sal, fazendo um molho. Corte as salsichas em rodelas finas. Fatie o queijo e os pepinos em tirinhas também bem finas. Misture tudo numa saladeira e junte o molho. Há quem prefira deixar um tempo na geladeira (prefiro sempre assim: a salsicha "pega" os temperos, e fica deliciosa, mesmo a cebola ficando meio borocoxô...), mas já comi em restaurantes onde nem a cebola e o queijo são misturados, questão de estética, porque se parece assim mais com um prato de frios, do que o que eu desejei ter pra "tira-gosto", rs. Aí você decide...
Então lá vou eu pra minha sacada com meu pratinho, puxo uma cadeira, molho o bigode numa confortante cerveja de trigo, e corro a vista pelos picos dos Alpes, sempre açucarados pela neve, catando no rosto o ventinho que eles me mandam há alguns km daqui... Claro, tem também o surto que bate, botando graça e uma risadinha - sem graça, naquela impressão de Meu Deus!!! - como o mundo é pequeno...
Servus, und wiedersehen!
Ah! Essa foi a primeira Wiesn na qual eu fui vestida à caráter (chama-se Dirndl, essa roupa apertada, tremendamente desconfortável, mas tão feminina e graciosa, que vale a pena sufocar uns quilinhos aí dentro, hehe). Fiquei num orgulho só com esse modelito "Alice no país das maravilhas", kkk... Nao tenho vergonha de ser feliz nao!
Uma ótima idéia pra dia de preguiça (o que não devia acontecer na nossa cozinha, né, colegas... Mas de ferro nao somos feitos!). Pra mim desceu mesmo como uma salada, mas relendo a coisa... Dá até pra retirar a primeira palavra, e fazer a idéia se tornar uma massa digna de prato principal, né? rs.
Ah, faça como quiser, mas faça! Porque essa vale a pena:
200 gr de massa tipo gravatinha, integral
200 gr de mozarela de búfala em bolinhas pequenas
1 xícara (chá) não muito cheia de azeitonas pretas
2 abobrinhas italianas pequenas, fatiadas em rodelas de 1/2 cm
10 tomates cereja cortados ao meio, ou menos, de tamanho maior, cortados em 4 (eu usei os chamados aqui tipo "coquetel", redondinhos, e maiores)
manjericão fresco a gosto picado (usei o roxo, porque tenho em casa um "pé" que tá maior que o de "feijão do João", rs)
orégano fresco, a gosto
um bom punhado de rúcula selvagem
Faça este molho:
3 colheres (sopa) de vinagre balsâmico
2 colheres (sopa) de pesto "rosso", pesto vermelho (comprei pronto. A Barilla tem, e digamos que os preços da marca aqui são em conta)
1 xícara (café) de azeite de oliva extra
pitadas de sal
pimenta do reino a gosto
Misture tudo e reserve.
E agora, a salada:
Coloque as gravatinhas para cozinhar, em água com sal. Quando faltarem 2 minutos para finalizar o cozimento (siga instruções da sua embalagem para que estejam ao dente), jogue na panela as abobrinhas cortadas em rodelas. Escorra tudo junto, e passe para uma tigela grande (se for fazer fria) ou volte à panela onde cozinhou a massa, para incorporar e aquecer os demais ingredientes.
Junte o restante dos ingredientes, o molho, e por último a rúcula, misturando delicadamente, e leve à mesa. Eu servi ainda quente, mas se preferir gelada, leve à geladeira por algum tempo, e só na hora
de servir, acrescente a rúcula.
Uma diquinha aprovada: se tiver umas anchovas, sem dúvidas que você vai "mediterranear" o prato ainda mais, e deixá-lo pra lá de gostoso...
Coisa rapidíssima de se fazer, e impressiona bastante no aroma e no sabor. As groselhas em compota comprei prontas (o que se acha por aqui fácil e muito barato).
Cogumelos agora estao no auge do auge: 1 caixa sorrindo pra você no supermercado, na verdureira, na banquinha da calcada, com 1 kg de champignons frescos por 2,40 Euro, inacreditável. Nao tem como escapar dessas delícias né? Fatiei bem fininho umas 400 gr, e temperei com suco de limao (bastante), sal, pimenta do reino moída na hora (só uma observacao a respeito disso: se você provar, uma vez na vida, a pimenta moída na hora sobre qualquer coisa, pode ser até um pao com queijo fresco, e em seguida uma fatia com a pimenta já moída do vidrinho, vai entender a diferenca e valorizar muito um moedor pra esse tipo de pimenta, além de que há alguns super lindos e charmosos, pra dar aquele toque na sua cozinha!), e um azeite de oliva com trufas dentro (já falei dele antes, nao é tao difícil de encontrar em supermercados no Brasil, e quebra um galhao, aromatizando deliciosamente muita coisa que era pra ser mais sem gracinha).
O queijo, usei um com "veias" azuis (verdes????), "fungado" como diz minha filha, rsrs, morro de rir...
Foi esse aqui: bom e barato!
A coisa foi: misturei o queijo (200 gr) com 3 colheres (sopa) cheias de creme de leite, 1 colher (sopa) de um ótimo azeite de oliva, e pimenta branca moída.
Esse veio no pacotao da Itália, olha só a cor do danado! Achado e tanto: nem transparência tem... Puro e saborosíssimo.
Joguei um pouco das groselhas por cima e tá pronto. Uma alfacezinha pra fazer um crunch na boca, e coisa maravilhosa de se apreciar.
Melhor que isso só ir pro show do U2 depois da salada, e foi o que fizemos mesmo. E mesmo com dor, chorei foi é de emocao ao ver ao vivo e em cores, a minha banda preferida. Chorei mesmo! E demais da conta...
O espetáculo comecou com abertura da banda americana One Republic, que por sinal deu um verdadeiro show. Se nao conhece ainda, dá só uma conferidinha:
Depois uma espera nervosíssima, com esse relógio-verde-louco, até meus heróis virem pra salvar a minha noite, o meu mês, o meu ano.
Tic tac, tic tac
(minha música preferida: a música mais linda de todos os tempos, de todas as bandas. O vídeo nao é meu, mas eu senti na pele essa emocao, rs)
O melhor cantor do mundo, com uma consciência tao politicamente correta, que me faz sentir um super orgulho por tê-lo como um ídolo.
Momentos mágicos
Mega estrutura, palco maravilhoso, estádio lotado: quem mais poderia ser???
Inacreditável de bom. Uma maravilha de concerto, a estrutura mais organizada que eu já vi, um palco lindo, arranjos lindos, e muitas cores. O sentimento é de nostalgia pura: inesquecível.
O show do U2 é hoje. A cidade já está engarrafada, rs.
Nao me pergunte como eu vou fazer - nao tenho idéia. Nem consigo andar direito, porque ainda tenho dor nas pernas, até pra vestir um jeans tá complicado...rs. Ja´pensei palavrao, to .... ..., é...
Mas o meu otimismo vai me ajudar a brincar de Pollyanna hoje a noite (conhecem esse livro, da Eleonor H. Porter, onde a garota que sofre pra caramba inventa um jogo, pra ficar contente nos momentos de desilusao?) entao, melhor faixas, do que gesso, na? "Eu devia estar contente... ", nas palavras do mestre/louco Raulzito...
E by the way, faz um dia tao lindo...
("Beautiful day", alguns dias atrás em Zurique)
Ando "numas" de tomates agora né?
Sobre estes tomates aqui, é um mistério. No pacote, escrito, numa traducao literal: "tomates verdes pretos". Acredito eu que podem ser os conhecidos como "black sea man", ou senao... Nao faco idéia, rs. Se alguém souber, me conta, rs. Nao questionei a origem dos meus tchutchucos. A questao é: os mais saborosos tomates que eu já comi em toda a minha vida. Deliciosamente doces, suculentos, perfumados. Um show. Na minha opiniao, Top tomates.
Acabei por fazer uma salada com eles, com algumas folhas de alface, boas azeitonas marinadas (mas feias por estarem descarocadas na foto, rs, acho horrível esse buracao aparecendo, rs), alho picado bem fininho, e entao temperada com vinagre balsâmico, bom azeite de oliva, sal e pimenta. Ficou bom, e atingiu a máxima do "menos é mais" algumas vezes. Desejo de todo meu coracao que meus amigos blogueiros pudessem encontrar esses tomates também, e se "enlouquecer" com o sabor dessas delícias.
Achei essas simpáticas abóboras num tamanho legal pro nosso jantar, pois queria fazer exatamente porcoes individuais dessa delícia que sao os camaroes ao leite de côco aí dentro, e bem do jeitinho que eu gosto. Espero que gostem da minha participacao no "Alquimia" da vez:
2 abóboras pequenas
500 gr de camaroes médios
200 ml de leite de côco (o que eu usei tinha a consistência bem grossa, e deixou meu molho super cremoso)
1/2 copo de creme de leite (120 ml)
1/2 copo de purê de tomates (120 ml)
4 dentes de alho picados
1/2 cebola picada
1 pimenta amarela (usei habanero, pq ainda tenho muitas) picada
1 xícara (chá) bem cheia de cheiro verde picado (salsa, cebolinha e coentro)
1 colher (café) de cúrcuma
Suco de 1 limao
Azeite de oliva
sal
Besuntei toda a abóbora com manteiga e sal. Embrulhei em um pedaco de papel alumínio e levei ao forno pré aquecido (quente) por + - 30 minutos (vai depender do tamanho das suas abóbora). Espetei um garfo pra ter certeza, e retirei enquanto estavam ainda firmes. Enquanto isso, fiz o recheio:
Eu temperei os camaroes no dia anterior (sal, limao, alho, coentro em pó e um "amassadinho" de cheiro verde - 1 colher). Aqueci 4 colheres de azeite e refoguei as cebolas e o alho, acrescentando em seguida os camaroes. Deixei que fritassem em fogo bem alto, sem que juntasse muita água (eles devem estar bem escorridos antes de ir pro fogo, e a frigideira deve ser grande), pingando limao, até que comecassem a dourar (é rápido!). Juntei a pimenta, o cheiro verde, e o purê de tomates, e abaixei o fogo. Depois de uns 8 minutos, acrescentei o leite de côco, a cúrcuma e mexi por mais uns 6 minutinhos. Retirei do fogo, corrigi o sal, misturei o creme de leite, e reservei.
Voltei às abóboras: cortei uma "tampa" nas minhas belezuras, e as "cavei" com uma colher, retirando e descartando todas as sementes. Pincelei com azeite e levei de volta ao forno por mais alguns minutos, até que dourassem na superfície (coloquei as tampinhas ao lado, na assadeira). Enchi com o recheio de camarao e prontinho!
Acompanhei com fatias de pao, mais cebolinha em volta, e umas frutinhas que sao o "hit" da minha semana : Physalis.
A salada veio na loucura e rapidez: alfaces romanas rasgadas, com um molho feito assim: 100 gr de creme frâiche + alguns punhadinhos de salsinha picada bem miúdo + alcaparras maceradas no pilao + pimenta do reino branca moída + azeite de oliva. Coloquei o molhinho no centro, e por cima dele, uma boa colherada de ovas de um peixe de lago daqui, denominadas no potinho "caviar" (to por fora das normas alemas pra denominacao de caviar, mas em alguns países europeus, só as ovas de alguns esturjoes podem ser assim chamadas - isso é uma polêmica só! rs. Mas claro que enquanto eu racho de rir - ou de orgulho pela economia radical?, de mim mesma por nao ter coragem de pagar tao caro na iguaria, ao menos nao por esses dias, rs, esse potinho aí, substitui sem grandes choros aqui em casa, e dá um gostinho bem bom no que era pra ser só folha e molho, rs.)
Ficou tudo muito gostoso!!!
Molho da salada: bem gostoso!
Lambuzada de manteiga, prontinha pro forno!
Uma espetadinha aqui e ali, e ta assada!
Fazendo a tampinha...
Refogando os camaroes
Terminando o molho, bem na cor "abóbora" mesmo, rs
Recheando as minhas lindezas
Adoro essas delícias
Saladinha tudo de bom, e fácil pra danar!
"Você sabe o que é caviar?? Nunca vi nem comi, eu só ouco falar!!!"(Zeca Sabe Tudo Pagodinho)