My blog has moved!

You will be automatically redirected to the new address. If that does not occur, visit
Você será automaticamente transferido para minha nova página, aguarde alguns segundos!
http://www.cogumela.com
and update your bookmarks.

Mostrando postagens com marcador carnes. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador carnes. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Costelinha de porco na crosta de cebolas e sálvia com feijao fradinho frito


Maneira muito bacana de variar o seu arroz com feijão sem sair do tema.
A coisa é muito simples: faça o seu arroz brasileiro como de costume. Cozinhe o feijão fradinho até ficar macio (eu deixo de molho 30 minutos antes e uso panela de pressão depois). Pique alhose pimentões, e refogue-os juntando em seguida o feijão sem o caldo. Frite bem e sirva com o arroz e a costelinha de porco.

A costela:

Eu comprei estas já temperadas (com páprica, pimenta e vinagre), mas tempere a carne ao seu gosto. O que eu adicionei foi sálvia macerada, esfregando-a por toda a costela.
Pique algumas cebolas (usei roxas e brancas) e um punhado de sálvia, pitadas de sal, 1 colher de farinha de rosca, e junte uma boa colherada de manteiga, misturando tudo muito bem, até obter uma pasta grosseira. Esparrame esta pasta sobre a costelinha, formando uma crosta. Acomode em uma assadeira já com 1 dedinho de água dentro. Leve-as ao forno cobertas com papel alumínio por 25 a 30 minutos. Retire o papel e volte ao forno para que a crosta doure. Retire as costelas, embrulhe-as com cuidado em papel alumínio e reserve. Leve a mesma assadeira ao fogo, e juntando um pouquinho de vinho tinto e açucar, remova os sucos deixados pela carne, fazendo um molho. Coe e volte ao fogo, e se preciso, acrescente um pouco de amido de milho dissolvido em água para que você tenha uma consistência legal.
Corte a costela em suas ripas, e sirva sobre o arroz e feijão quentinhos, com o molho. Bom e simples assim, uma maravilha mesmo - pra matar a saudade de casa!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Espuma de artemísia sobre cordeiro rosa grelhado aos dois vinhos, com torta de batatas e abacate na raiz forte


A artemísia, planta da mesma família do Absinto (conhecida também como losna, em suas folhas ótimas para problemas estomacais), é comumente utilizada em chás e fins medicinais. Aqui na Europa, comum é vê-la como tempero para aves (famosa nos marrecos assados), carnes, e até queijos. Decidi experimentar com cordeiro, e deu super certo. Dizem nao ser aconselhável consumir a plantinha "in natura" (mas qual parte dela?????), pois pode ser tóxica, e possui ainda princípios alucinógenos - o que a torna um tanto quanto, não digo polêmica, mas esquisita quanto ao seu uso culinário. Embora eu realmente não conheça bem os empregos ina- e  adequados, em pequenas doses garantiu um aroma e sabor todo especial ao meu prato, sem comprometer a integridade do jantar. Aposte!


A torta de batatas:

  • 600 g de batatas
  • 1 abacate pequeno
  • 2 colheres (sopa) de manteiga
  • 1 gema de ovo
  • 50 a 100 ml de leite
  • 1 colher (sopa) cheia de mostarda a "l'ancienne"
  • 1 colher (sopa) cheia de pasta de raiz-forte (chamada aqui de Meerretich, tempero muito utilizado na culinária alemã)
Descasque as batatas, e separe 2 delas. O restante, corte em pedaços grandes e leve para cozinhar em água com sal. As separadas, fatie muito finamente, e cozinhe também em água com sal, tomando o cuidado de não deixar que se desmanchem. Escorra, banhe-as com água fria, e reserve.
Com as outras batatas faça um purê: amasse-as e leve-as ao fogo muito baixo, junte a manteiga, a gema de ovo, a mostarda e a pasta de raiz forte,mexa muito bem, e adicione um pouquinho de leite, de forma que você consiga um purê firme. 
Retire a polpa do abacate de forma que esta não se "quebre". Faça fatias finas.
Prepare a sua "fôrma": forre uma travessa (ou panela, ou assadeira) pequena e funda, com filme de pvc (unte a assadeira antes, com óleo), unte com óleo de oliva, e faça uma camada fina de batatas fatiadas. Agora forme uma camada de purê, e por cima desta, uma de fatias de abacate, com pitadas de sal e pimenta do reino branca. Novamente uma camada de purê, e outra de batatas.


Vire a fôrma sobre uma superfície plana que possa ser levada ao forno. Desenforme com cuidado, e ajuda do filme de pvc. Elimine o plástico, e cubra a torta com o restante do purê (o truque para ficar mais fácil agora é adicionar um pouquinho mais de leite nesse restante de purê, para que esse trabalho de cobertura fique mais fácil), alisando bem a superfície e laterais. Leve ao forno (200°) por 20 minutos ou até que comece a dourar.


Molho de vinho tinto:
  • 50 ml caldo de carne reduzido, ou seja, com sabor bem forte (o problema de se usar os tabletes industrializados, é que estes já contém sal, e na redução do seu molho, você vai obter algo muito salgado! Então, melhor pedida é ter o seu feito em casa, sem sal para esses fins, ou usar o tablete pronto dissolvido em metade da dose de água recomendada, e no final adicionar um pouco de amido de milho, para que você possa ter uma consistência bacana)
  • 1 colher (sopa) de açucar
  • 100 ml de vinho tinto
Leve tudo ao fogo, deixe ferver um pouco. Retire e reserve. Deve ficar escuro, com a consistência de uma calda fina.

Espuma de artemísia:
  • 200 ml de caldo claro de legumes (pode usar o de tabletes também, preparado de forma normal)
  • 2 a 3 colheres (sopa) cheias de creme de leite batido em ponto Chantilly
  • 1 colherinha de flores de artemísia
  • 30 ml de vinho branco
Leve o caldo, as flores e o vinho ao fogo. Deixe ferver por 2 minutos, coe e elimine as flores. Na hora de servir, junte o creme de leite batido ao caldo bem quente, e com um mixer de mão, inclinando um pouco a panela, faça a espuma. Sirva imediatamente - porque ela não permanece "viva" por muito tempo. Caso não dê certo, volte a panela ao fogo, deixe esquentar bem (sem ferver) e repita o processo até que se consiga uma espuma mais densa (se necessário, adicione um pouquinho mais de creme)

O cordeiro:
Coisa que eu amo de paixão é ver essa cor rosada maravilhosa... 

  • Bifes grossos (2 a 3 cm) de carne de cordeiro
  • flor de sal
  • pimenta do reino
  • pouquinho de vinho branco
  • raspas da casca de limão siciliano
  • azeite de oliva para grelhar
Frite a carne dos 2 lados, muito rapidamente, em fogo alto. Só então, salpique um pouquinho de flor de sal e pimenta do reino moída na hora. Corte os bifes em diferentes formas, e sirva em seguida, regando com o molho de vinho tinto, a espuma de artemísia, raspas da casca de limão siciliano, e acompanhado da torta de batatas.





sexta-feira, 1 de julho de 2011

Ragú de veado com cerejas ácidas e chanterelle selvagem refogado entre folhas de lasanha com salsinha


Achei bárbara essa maneira inusitada de se montar uma lasanha: diretamente no prato e sem gratinar! Essa minha receita ficou uma maravilha de gostosa - aposte, você não vai se arrepender quando provar o resultado.

Você vai precisar de:

  • Molho bechamel - tenho uma receita aqui (mais ou menos 1 xícara de chá)
  • 2 ou 3 nozinhos de mozarella de búfala
  • Mini agrião ou salsinhas, e cerejas doces pra decorar
  • Ragú de veado com cerejas ácidas:
500 g de carne de veado (apropriada para ensopados ou goulash)
1 xícara de cerejas ácidas (usei congeladas)
500 ml de vinho tinto de boa qualidade
4 folhas de louro
3 dentes de alho picados
1 cebola roxa grande, picada
1 cenoura e 1 pedaco de talo de salsão, cortados em pedacos grandes
1 colher (sopa) de açucar
sal e pimenta do reino em grãos a gosto
azeite de oliva o quanto baste
1 xícara (chá) de caldo de carne forte (de preferência, que seja caseiro)
2 ou 3 cravos da índia
pouquinho de amido de milho dissolvido em água

Refogue o alho, as cebolas e demais legumes em pouco azeite, e junte a carne picada em pequenos retângulos, e as folhas de louro. Salpique pouco sal e o açúcar. Deixe fritar bem, e acrescente o vinho e os cravos. Junte o caldo de carne e deixe cozinhar em fogo baixo, por mais ou menos 2 horas, ou até que a carne esteja totalmente macia. Se necessário, acrescente água durante o cozimento. Descarte o salsão e as cenouras. Depois de pronto, acrescente as cerejas e deixe cozinhar por mais alguns minutos, com cuidado para que elas nao se desmanchem. Corrija o sal, e engrosse um pouquinho o caldo com amido de milho dissolvido.


  • Cogumelos chanterelle selvagens fritos:

200 g de cogumelos do tipo Chanterelle
sal e pimenta do reino a gosto
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Frite os cogumelos limpos (se forem muito grandes, corte-os ao meio) e tempere-os com pimenta e sal. Reserve.


  • Lasanha com salsinha:
A massa básica é a companheira de sempre. E pra lasanha, ou papardelle, acrescento sempre um tiquinho de azeite de oliva na mistura. A proporção é: pra cada 100 g de farinha, 1 ovo. Junte um pouco de salsinha desidratada à farinha, pitadinha de sal, os ovos, fio de azeite e amasse tudo muito bem. Depois abra com o rolo ou cilindro, na espessura de 2 mm (o sabor acentuado do ragú pede uma massa mais grossa) e corte no formato que desejar (eu cortei em círculos). 
Eu usei 2 medidas, ou seja, 200 g de farinha e 2 ovos. A salsinha desidratada nem altera o sabor da massa - que continua neutro. Serve mais pra dar um aspecto bonito no final. Cozinhe ao dente, em água abundante, temperada com sal.

Monte a lasanha:
Aqueça os molhos, e os cogumelos. Escorra a massa.
Pincele béchamel no centro do prato, e faça uma caminha de ragú. Deite uma folha de lasanha, e sobre esta respingos de béchamel e um punhado dos cogumelos. Outra folha de lasanha, bechamel e a mozarella fatiada. Mais uma folha de lasanha e ragú. Por último, uma boa colherada de cada molho, chanterelles astutamente empilhados, cerejas doces, e mini agriao salpicado. 

Bom apetite!


terça-feira, 21 de junho de 2011

Risoto de pêras com Roquefort e um belíssimo Steak!


Para 2 pessoas:

1 xícara (chá) de arroz arbóreo ou Carnarolli
1/2 pêra nao muito madura
1/2 cebola picadinha
1/2 cálice de vinho branco
1 a 2 colheres (sopa) de óleo de oliva
1 colher (sopa) de manteiga
colherinha de manjericao picado
20 a 30 g de queijo Roquefort (nao use muito, ou você vai "detonar"o suave e adocicado toque da fruta)
se gostar, 1 colher (sopa) de parmesao ralado fino
caldo de legumes bem temperado o quanto baste

Frite as cebolas no óleo até ficarem transparentes, acrescente o arroz, refogue bem e junte a pêra picada bem finamente. Adicione o vinho, deixe evaporar, e vá acrescentando o caldo quente e mexendo, até que o arroz esteja cozido, mas ao dente. Retire do fogo, junte o queijo, o manjericao e a manteiga, e se precisar, um pouquinho mais de caldo, cuidando pra que seu arroz fique bem suculento, como um bom risoto italiano deve ser. Sirva em seguida com um belo bife temperado só com sal e pimenta, e algumas rodelas de pêra ligeiramente grelhadas na mesma frigideira onde foi feita a carne.
Rapidao, e uma delícia!

domingo, 1 de maio de 2011

Pappardelle trufado, Hiratake refogado e medalhoes de filé de porco.



Servus, amigos queridos!

Andei sumidérrima, e a questao é mesmo falta de tempo. A vida é uma correria, e me doeu estar tanto tempo sem postar nada ou visitar os blogs que eu amo, dos meus colegas aqui - se bem que dói também nao poder estar na minha cozinha todos os dias...

Comprei umas trufas relativamente baratas (até assustei quando vi o preco!) e a velha história do "sai caro" aconteceu: o aroma desapareceu logo depois do pacote ter sido aberto. Sabor de "trufa demais suave", que nao marcou minha pasta como atracao principal do jantar.

 A estrela foi mesmo um outro fungo, as 500 g de Hiratake (aqui, Austernpilze) que valeram cada cent europeu gasto.


Para a pasta:

400 Pappardelle ou massa de sua preferência
60 a 70 g de manteiga sem sal
1 colher de sopa de creme de leite fresco
sal, pitada de noz moscada e pimenta do reino branca a gosto
trufas frescas
algum pedaco de cebola em pétala

Fatie e pique as trufas.

Cozinhe a massa ao dente em água com sal, e enquanto isso derreta a manteiga em fogo médio com a cebola junto. Descarte a cebola da panela, acrescente o creme de leite, uma pitadinha de sal, pimenta e noz moscada, as trufas, escorra a massa e junte, incorporando-a ao molho de manteiga.
Sirva imediatamente.

Os cogumelos refogados:

Nenhum segredo. Fatiei, e refoguei até amaciarem em óleo de oliva com óleo de canola em uma frigideira. Por último, uma pitadinha de sal.

A carne:

Outra coisa instantânea, sem mistério. Cortei o filé de porco em medalhoes grossos, e levei ao fogo alto pra fritar, salpicando na metade do cozimento, apenas flor de sal.

Coisas simples, reunidas num prato com ingredientes de sabor com identidade, digamos: cada garfada para apreciar o real aroma desses cogumelos deliciosos, a suculência desmascarada desse corte de carne, e a textura e pose dessa massa larga adorável, acetinada assim pelo confortável toque da manteiga .
Até com trufas "meia-boca" valeu a pena.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Tirinhas de porco com pimentões ao "molho Teriyaki"



Teriyaki não é em termos gastronômicos, um molho. É uma técnica de preparo, onde a carne, ou frango, ou peixe, são grelhados, regados e temperados com um molho doce reduzido, o tarê, feito normalmente de saquê mirim, açúcar, e molho de soja (shoyu), sofrendo variações, dependendo de onde vem e de quem faz, claro.
Parece-me que as nossas colegas "garrafinhas" batizadas de Teriyaki, (o que, claro, também não é uma colocação equivocada) surgiu em razão de uma "metonímia" de fácil  explicação: o sabor do molhinho engarrafado, muito bom lambuzando um churrasquinho de frango - que é coisa toda nossa, lembra o preparado com o nome em questão. (Verdade, que no ápice de uma loucura minha, um devaneio culinário, me peguei, depois de chupar quase todo o ossinho de uma asinha de frango, recém rendida aos encantos agridoces do tal "melado", arqueando os dentes pra mordê-lo, numa alucinação "skin-tarê-te-amo-seu-hot-sushi", rs).
A coisa é: usei a tal "salsa" para ajudar no tempero deste meu prato aqui, que ficou ótimo, mesmo não sendo um tradicional "porco Teriyaki".

300 g de bifes de porco cortados em tirinhas
1 xícara de pimentões coloridos, cortados em tiras
1 cebola pequena fatiada
pimenta vermelha picada a gosto
pouco de gengibre ralado
cebolinha a gosto
sal e açúcar a gosto
molho de soja (shoyu) e molho "Teriyaki" a gosto
saquê, se gostar
óleo de soja
1 colherinha de amido de milho dissolvida em meio copo de água


Tempere a carne com pouquinho de sal, e leve na wok com 1 colher de óleo, em fogo alto, pra fritar. Adicione shoyu, gengibre e pitadas de açúcar, e cozinhe até estar bem dourada. Junte os pimentões e as cebolas, e refogue mais um pouco, adicionando o amido, e temperando com o shoyu e o teriyaki. Corrija com mais água, se necessário, e sirva à seguir, com arroz branco, ou massa do tipo oriental.
Eu aproveitei "a deixa", e fiz também uma omelete bem cozida, cortando em tiras antes de levar ao prato.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Rolinhos de berinjela com feta e carne assada na cerveja


Eu tinha uma massa, colorida por radicchio, e estava louca pra provar, mas que me deixou na maior frustração... Depois de cozida, a danada "desbotou", e nem um "rosa barbie", pra fazer um charme, não deu pinta.
Ôh coisinha mais tinhosa...rs

Mas a cara-pálida não estragou o meu jantar, porque esses rolinhos ficaram uma delícia, e a carne então...mmm...

1 berinjela (ou beringela, rs) fatiada no sentido do comprimento ( + - 12 fatias)
200 g de queijo feta
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
1/2 xícara (chá) de amêndoas trituradas
algumas lascas de amêndoas tostadas
salsinha picada e pimenta do reino a gosto

Deixe as fatias de berinjelas descansar sobre papel absorvente por 30 min, salpicadas com sal. Lave-as eliminando bem o sal e seque-as. Pincele uma frigideira com azeite de oliva, e frite cada uma dos 2 lados.
Prepare um prato com 1/2 copo de água + 1 colher de açúcar + 1/2 copo de vinagre balsâmico, e deixe as berinjelas nessa mistura.
Amasse o queijo com um garfo, juntando as amêndoas trituradas, salsinha, azeite, e temperando com pimenta. Junte mais azeite, se quiser uma consistência mais macia.
Forme montinhos nos pratos, e "agasalhe" cada um com uma fatia de berinjela, escorrida e seca do molho de balsâmico. Polvilhe mais salsinha e as amêndoas laminadas, e regue com azeite. Fica ótimo também com pão, como uma entradinha.


A carne não tem mistério: o segredo da maciez (claro que deve ser um corte apropriado) está por conta do preparo. Marine uma peça (como alcatra), cortada em retângulos, depois de temperada com pouco sal, na cerveja, totalmente coberta.
Esquente azeite em uma frigideira, e sele a carne muito bem, por todos os lados. Retire e acomode em uma assadeira, e volte a frigideira ao fogo, refogando rapidamente alhos, cebolas, sementes de mostarda, e folhas de louro. Junte o caldo da marinada, e derrame tudo sobre a carne. Leve ao forno médio, sem cobrir. Cuide até que esteja ao ponto. Retire, embrulhe em papel alumínio e deixe descansar por alguns minutos, depois fatie e sirva retirando e cobrindo com colheradas do molho da assadeira.
Delícia tudo isso junto! Até debaixo d'água, rs.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tomates confitados com trouxinhas-surpresa de acelga e bisteca


A receita desses tomates veio de uma revista (ed. de Agosto deste ano) que eu adoro "Essen & Trinken" ("Comer & Beber, tradução literal).

Ficaram ótimos, e acompanharam com alegria essas trouxinhas de minha autoria, gostoooooooosas, que só vendo...rs.

Os tomates "confit":

400 g de tomates italianos, pequenos e longos (acabei não encontrando no tamanho que eu queria, mas estes vieram bem a calhar)
2 dentes de alho pequenos
100 g de açúcar
60 ml de vinagre de vinho tinto
2 folhas de louro, pequenas
sal
Pimentas indianas, "pondicherry" - eu usei grãos de pimenta do reino preta, as que eu tinha.

Limpe os tomates, e escalde-os em água fervente, para retirar a pele.
Aqueça o açúcar numa panelinha até caramelizar. Junte rapidamente, o vinagre, 100 ml de água, as pimentas, o louro e os dentes de alhos laminados, e deixe cozinhar por alguns minutos.

Tempere com sal, espere esfriar e feche com os tomates, em um vidro, até o dia seguinte.
Eu comi 2 dias depois, e estavam deliciosos!


Na receita da revista, são servidos com carne grelhada e regados com azeite de alecrim.

As trouxinhas:

Corte quadradinhos de bistecas grossas. Tempere com sal, pimenta do reino, alecrim fresco picadinho e vinho branco, tudo conforme o seu gosto.
Frite a carne dos dois lados em azeite de oliva, e frigideira bem quente, e reserve aquecida.

Separe folhas grandes de acelga, uma para cada quadradinho, elimine um pouco da parte mais grossa, próximo ao talo, e escalde-as em água quente, mergulhando-as imediatamente em água gelada.
Embrulhe cada quadradinho de carne com uma folha, de forma que você tenha as trouxinhas. Você verá como é fácil: elas ficam bem fechadinhas.




Refogue-as, salpicando sal, em azeite, na mesma frigideira onde fritou a carne.

Sirva em seguida, com os tomates confitados e fatias de algum saboroso pão.

sábado, 13 de novembro de 2010

Curry vermelho de carne, com "Carpaccio" de manga


A inspiração foi oriental... O curry vermelho é especialidade tailandesa. Nada melhor pra combinar, do que uma fruta muito utilizada na culinária do país, e perfumadíssimas pimentas vermelhas.
Prato facílimo de fazer, e de grande efeito: agrada bastante o contraste de cores, e os sabores mistos, picante, salgado e doce, se completam numa harmonia deliciosa.
Digo que se você não é láaa muito fã de comidas diferentes, essa receita vale a pena tentar - pelo custo, e trabalho, que não são muito grandes... (Me tomou menos de 20 minutos!)

1 manga grande, madura
300 g de carne de porco moída
algumas folhinhas de manjericão doce tailandês (usei o comum porque não pude encontrar o em questão)
100 g de cogumelos frescos (eu usei os do tipo paris)
3 colheres (sopa) de curry vermelho em pasta (comprei pronto, e este não era muito apimentado, prove antes do seu prato virar um caldeirão de fogo, rs )
pimenta vermelha picada, à gosto
1 colher (sopa) de açúcar
sal e óleo de sésamo
nam pla

Descasque e corte a manga em fatias bem fininhas. Arrume em um prato, dispondo as fatias de forma circular, e deixando um espaço no meio.
Leve a carne ao fogo, em gotinhas de óleo de sésamo, temperada com 2 colheres (sopa) de Nam pla e 1 de açúcar, e quando estiver quase cozida, acrescente os cogumelos e o manjericão bem picado. Abaixe o fogo e deixe que junte um pouquinho de água. Adicione então o curry, mexa bem, e retire do fogo logo em seguida. Sirva quente, sobre o "Carpaccio" de manga.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Boeuf Bourguignon


Dentre os cozidos franceses, este é um dos meus preferidos. Oriundo da região de Borgonha (daí seu nome), tem sua alma cravada no seguinte corpo-receita: carne cozida em vinho tinto, com as suaves echalotes (pequenas cebolas francesas), cogumelos champignons de Paris, e por vezes cenouras, e perfumados pelo aroma de um muito bem vindo Bouquet Garni. A autenticidade do prato parece me exigir vinho demais na preparação, rs, por isso não usei uma garrafa toda como é pedido na maioria das receitas. Deu certo a minha receita, e me rendeu um prato muito suculento e saboroso.
Esse foi o que eu usei pra esta receita. Mas o Bouquet Garni pode ser composto de ervas variadas, como salsinha,  alecrim, talos de alho poró (alho francês), as próprias folhas do salsão, sálvia, e por aí vai, amarradas com barbante ou linha/fita culinária, de forma que possam ser retiradas à certa altura do cozimento, e dispensadas. Serve para deixar apenas o aroma das ervas no prato sem os seus resíduos.

Espero que gostem, ficou muito bom!
Na foto final, lá embaixo, deixei uma dica para o caso das cenouras. Talvez seja pouca coisa, mas vamos lá... Um prato tão apetitoso, e cheio de cuidados - mesmo sendo rústico!, merece um carinho, rs. 


400 g de carne de boi (ou alcatra, ou pode ser músculo também) cortada em cubos de 3 a 4 cm
5 a 6 cenouras pequenas
2 a 4 batatas médias
1 dente de alho
250 g de champignons de Paris pequenos, frescos
4 a 6 echalotes (ou cebolas pequenas)
amarrado de ervas aromáticas, com 3 cravos da índia fixados em um pedaço de talo de salsão (no meu amarrado tinha também louro e galhos de tomilho)
400 a 500 ml de vinho tinto
1 colher (sopa) de açúcar
1 cubo de caldo de carne
1 colherinha de amido de milho dissolvida em água
farinha de trigo para empanar a carne
óleo de oliva o quanto baste
pimenta do reino e sal

Tempere a carne com sal e pimenta. Coloque em um saquinho plástico com a farinha de trigo dentro e sacuda bem. Retire a carne, e leve pra fritar em azeite de oliva, até dourar bem.

Transfira pra uma outra panela grande e em fogo baixo, com um pouquinho mais de azeite (se necessário) doure junto o alho picado e o açúcar.

Acrescente metade do vinho, o caldo de carne e o Bouquet de ervas, e deixe ferver. Enquanto isso, doure as echalotes inteiras, na mesma frigideira onde foi refogada a carne.

 Reserve e em seguida, faça o mesmo com os cogumelos.

Numa panelinha à parte, cozinhe as batatas em água com sal. Elas serão o acompanhamento dessa delícia de ensopado.
Vá adicionando mais vinho conforme a carne for cozinhando, e siga assim até que ela esteja macia. Então adicione as cenouras inteiras, previamente raspadas, e cozinhe até que estejam ao dente. Confira o tempero, e 3 minutos antes do fim do cozimento das cenouras, acrescente as cebolas. Isso vai garantir que elas não se desmanchem, mas estejam um pouco cozidas. Junte finalmente, os cogumelos, o amido dissolvido, e quando o caldo engrossar, retire do fogo. Elimine as ervas, e sirva imediatamente, com 1 batata partida ao meio.

Uma consideração importante: as cenouras, na minha opinião, terminaram com um aspecto não muito bacana, por terem sido raspadas... Se você tiver a devida paciência, reforme o prato: coloque-as pra cozinhar com a casca, retire a casca quando cozidas, e retorne-as à panela. Vai ficar, com certeza, muito mais bonito...